De boba mesmo, ela só tinha a cara. Não era santa mas se valorizava, sorria e chorava, era menina mas sabia ser mulher. Tinha uma gargalhada engraçada, via humor onde não tinha e não fazia questão de sorrir quando não devia, tinha um coração bonito, mesmo que já era meio partido. Ela era assim, o que alguns chamavam de loucura, ela chamava de felicidade. Ela dava valor a uma amizade mas não dava valor ao próprio coração, o qual já tinha sido partido diversas vezes. Agora ela olha pra frente, amava quem queria, sofria por quem queria, ela era livre, era dona do próprio nariz e que se foda o mundo ela só queria ser feliz.
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