A Arqueira Alada

Olá olá olá olá! Quanto tempo! Nossa, demais! Até porque o ultimo post foi meu haha

Tenho um recadinho da tia Anny pra vocês, povinho! Agradeço em nome de todas as meninas do blog pelos 200 seguidores, acreditem, todas ficamos muito felizes, mas infelizmente a Anny está com problemas em casa e não pôde vir agradecer pessoalmente com um post novinho. Mas acreditem, logo logo a tia Anny tá aqui de novo com explicações!

Cheguei de novo com outro conto, que pra falar a verdade, é um dos meus favoritos, é curto, básico, mas eu adoro. Sempre que eu leio ele (acreditem se quiser, mas eu adoro ficar relendo meus textos), fico viajando muito no mundo da lua... Então espero que gostem!

A Arqueira Alada

Num céu muito distante deste, uma terra onde só os alados conseguem chegar, existe uma criatura diferente de qualquer outra que já existiu antes. Uma Arqueira Alada.
Tinha longos cabelos ruivos e profundos olhos prateados, nada perto de castanho. Herdara gigantescas asas de penas prateadas de sua mãe, uma celestial de muita importância no reino dos anjos. A Arqueira Alada é famosa por suas setas que nunca acabavam, mesmo que um milhão de tiros fossem lançados. Mas, a competência da guerreira não está em sua arma ou em sua fama, e sim na sua mira perfeita e na retidão de seu caráter metódico.
Certa vez, seu melhor amigo e grande admirador aparecera enquanto a guerreira estava limpando sua aljava. Ele não era um grande herói nem era muito conhecido, mas admirava aqueles grandes olhos prateados como ninguém, e tinha que se concentrar para não se perder no brilho do olhar daquela ruiva. Depois de tempo apreciando a linda anja dos cabelos ruivos, o celeste amigo puxou conversa:
- Dizem que você nunca errou uma flecha.
- E como poderia? Sou um anjo, e essa é minha função. Para isso fui concebida.
- Mas não somos perfeitos. Cometemos erros, tal qual os seres humanos.
- Sim. Não somos infalíveis. - Ela concordou
- E quantas flechas ainda acha que vai perder? - Perguntou o anjo curioso
- Só uma.
- Uma? - O anjo amigo perguntou assustado.
- Porque, no dia que eu errar uma seta, minha demanda estará concluída. Minha função neste mundo terá terminado. E esse será o dia que morrerei.