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Além de Palavras, Sentimentos: A Pintura Mágica

A Pintura Mágica

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Oie Criaturinhas! Quanto tempo! Vim mostrar que não morri! Vim incomodá-los um pouco. Haha
Peço desculpas por não ter postado na sexta, mas é que eu acabei ficando doente, não consegui nem usar o computador pra avisar a Tia Anny. Ela deve ter ficado uma fera x.x
Mas pra compensar, venho aqui com um texto novinho em folha, acabei de fazer =D
Você já se imaginou com um pincel e uma paleta de tintas mágica? O que faria com eles?!
Pois acompanhe o texto e confira a minha ideia! Espero que gostem!
E não se esqueçam de que estamos com vagas pra equipe! Gosta de escrever textos ou outras coisinhas mais? Mande-nos um comentário! Queremos você aqui ò.ó Haha

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A Pintura Mágica

   Em uma de suas caminhadas rotineiras, um garoto caminhava sem rumo, apenas tentando acalmar sua mente e distrair sua alma. Andava muito cansado e estressado, por isso fazia caminhadas onde pensava coisas que o relaxasse.
   Estava pensando longe, com a cabeça nas nuvens e não viu um obstáculo em seu caminho. Acabou pisando em algo que o fez escorregar e caiu no chão. Irritado, disse palavras que é melhor não serem repetidas. O garoto sentou-se e olhou para o causador de tanto problema e viu que havia pisado em cima de um pincel. Ao lado do pincel havia uma paleta de tintas.
   Achou estranho aquilo tudo, pois não havia ninguém por perto. Será que esqueceram por aqui? Mas quem esqueceria uma paleta e um pincel tão grande? Pensou ele.
   Olhou em volta, gritou perguntando, mas não houve respostas.
   Então ele pegou o pincel para vê-lo melhor. Com o movimento, uma gota de tinta caiu das cerdas do pincel até o chão. Lá de onde a gota caiu, faíscas prateadas surgiram. Parecia uma pequena explosão de estrelinhas. Isso o assustou, fazendo com que deixasse o pincel cair novamente no chão.
   As gotas de tinta que respingaram na parede ficaram levemente prateadas e delas começaram a formar uma cachoeira, que corria até a mancha que ficara no chão onde o pincel caiu. As águas não molhavam, mas corriam rapidamente em direção ao pincel, que estava na frente do menino. Ao encontrarem com aquele pincel estranho, as águas sumiam, como se fossem absorvidas assim que penetrassem as cerdas.
   Impressionado com tanta mágica, ele tentou tocar nas águas da cachoeira, mas não sentiu nada, como se não houvesse nada ali. Parou para olhar o pincel e reparou na paleta que estava logo ao lado. Percebeu que apesar de ser uma grande paleta de cores, havia apenas uma cor lá. Era uma especie de azul levemente prateado, uma cor diferente de qualquer outra, nunca vista antes.
   Ele pegou novamente o pincel e tocou com ele naquela tinta diferente. Então ele viu que a tinta que estava nas cerdas era diferente da tinta que estava na paleta. Parecia que tinha um tom avermelhado. Lembrava mais um rosa, só que levemente prateado também.
- Rosa? - Disse o menino, intrigado. - Que tipo de pincel é esse? Eu nem gosto de rosa! Rosa é cor de menininha! Eu gosto é de azul, poxa!
   Ao dizer isso, ele desenhou uma flor no chão, como deboche de que usara uma "cor de menininha". À partir daquele desenho, uma flor começou a brotar, mas não era rosa. Era uma linda flor, azul escura como o mar.
   O garoto ficou boquiaberto. Não sabia o que estava acontecendo, mas tinha certeza de que tinha em suas mãos um material de pintura mágica. Ou então ele perdera a noção da realidade...
   Resolveu ver do que aquele material era capaz. Usando o pincel e a tinta que havia, desenhou um pássaro na parede. De repente o pássaro ganhou vida e saiu voando para longe até que o menino o perdesse de vista.
   Decidiu então pintar um círculo colorido na mesma parede. De lá, uma bola brotou quicando e rolou até perto de onde estava sentado.
   Ao ver aquilo, o moço se empolgou e pintou algumas notas musicais no chão. As notas começaram a balançar e a produzir uma linda e calma melodia, fazendo-o relaxar.
   Começou a imaginar o tanto de coisas legais que ele poderia desenhar com aqueles instrumentos. Talvez um carrinho novo. Ou um cãozinho. Ou um videogame novinho em folha! Pensou. Eram tantas vontades, tantos desenhos e tanta imaginação...
   Então ele refletiu sobre aquilo tudo. Estava sendo egoísta demais. Decidiu sonhar alto, mas não impedir que outros sonhem.
   Levantou-se e retomou sua caminhada, deixando o pincel e a paleta onde estavam, com todas as coisas que a magia criara, para que outra pessoa também pudesse criar e sonhar com aquela magia.

2 comentários :

  1. Nossa, com certeza o seu texto mais perfeito! Mentira, todos são...Eu não seria como esse garoto, seria parcialmente egoísta: levaria a paleta e o pincel pra mim e dividiria com os outros, às vezes KKK' um namorado seria uma boa pintura, né? KKK'

    exclusivoparagarotas.tk

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  2. e a perfeição é encontrada nos teus contos neér Mih !? *-*
    tava com saudades dos contos perfeitos !

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