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Além de Palavras, Sentimentos: Resenha: Harry Potter e a Pedra Filosofal

Resenha: Harry Potter e a Pedra Filosofal

Oi, pessoal tudo bem? Então, será que alguém ainda lembra de mim? As sumida postadora de literatura?... Brincadeirinha, sem que você me ama e nunca me esqueceriam. Então, não pareci  na semana passada, não lembro de direito porque mas estou de volta, firme e forte e com resenha (juro que essa situação vai melhorar, mas no momento só posso postar resenhas ;D). Como eu tenho uma queda cachoeira por Harry Potter, resolvi trazer hoje a resenha do primeiro volume da série de sucesso mundial! 
Harry Potter é um garoto cujos pais, feiticeiros, foram assassinados por um poderosíssimo bruxo quando ele ainda era um bebê. Ele foi levado, então, para a casa dos tios que nada tinham a ver com o sobrenatural. Pelo contrário. Até os 10 anos, Harry foi uma espécie de gata borralheira: maltratado pelos tios, herdou roupas velhas do primo gorducho, teve óculos remendados e foi tratado como um estorvo. No dia de seu aniversário de 11 anos, ele parece deslizar por um buraco sem fundo, como o de Alice no País das Maravilhas, que o conduz a um mundo mágico. Descobre sua verdadeira história e seu destino: ser um aprendiz de feiticeiro até o dia em que terá que enfrentar a pior força do mal, o homem que assassinou seus pais. O menino de olhos verde, magricela e desengonçado, tão habituado à rejeição, descobre, também, que é um herói no universo dos magos. 

Título: Harry Potter e a Pedra Filosofal
Autor(a): J.K Rowling
Editora: Rocco 
Comprar: Saraiva | Cultura | Submarino

Acho que estou um pouco sem palavras, é muito melhor do que eu podia imaginar. Tem muita gente que fala que esse volume é muito infantil, que não tem história, mas esquecem de ver que é apenas o primeiro de sete livros e que é introdutório na maneira certa e na minha opinião tem, sim, história. 

"Ele vai ser o bruxo mais famoso da sua idade" é a frase que mais me marcou no início do livro, logo quando o Dumbledore e a  professora Minerva McGonagall deixam o Harry ainda bebê na casa dos seus tios trouxas. Os pais do Harry acabaram de ser mortos pelo bruxo mais maligno que o mundo bruxo já viu: Lord Voldemort e só o bebê sobrevive, o que faz Voltemort sumir do mapa. O primeiros capítulos são muito, mas muito interessantes, pois mostram o contraste entre o mundo humano e o mundo bruxo, cada descoberta do Harry é uma descoberta para nós. 

Ele tem uma cicatriz em formato de raio de raio que foi causada na noite me que Voltemort matou seus pais e usa óculos de armação redonda... O garoto era tratado como um nada, só tinha direito a produtos de segunda mão e dormia em baixo da escada, além de ser o saco de pancadas de seu primo Duda. Os Dusley não gostam do Harry e isso é claro: só estão com ele porque são a única família do menino. Cartas começam a chegar destinadas a Harry e tio Valter não quer de jeito nenhum que o  menino leia. 

Mas essas cartas começam a chegar em grande quantidade, vindas por todas as frestas da casa e invadindo até mesmo uma casa numa ilha distante onde tio Valter leva a família e Harry junto, para fugir. Ah, um detalhe muito legal: aí aparece o gigante Rúbeo Hagrid, que usa um guarda-chuva no lugar de varinha e leva para Harry um bolo de aniversário para comemorar os 11 anos do menino.  

Sim, é um livro bem introdutório, que nos apresenta Hogwarts, os Wesley, Hermione, os Malfoy e os professores, as quatro casas da escola (Sonserina, Lufa-Lufa, Grifinória, Corbinal).... Mas, mesmo tendo toda essa introdução, a gente tem uma história, que gira em torno da pedra filosofal. É o seguinte: Voltemort quer voltar ao mundo bruxo e a maneira de conseguir isso é usando a pedra filosofal, que está sendo guardada no terceiro andar por um cão de três cabeças. 

Pois bem, pois bem... Coisas estranhas acontecem, como por exemplo um trasgo ser solto na noite da festa de Halloween, quando Snape está ausente e Harry perde o controle da sua vassoura durante uma partida  contra a Sonserina (é, esqueci de dizer que o Harry se torna o mais jovem apanhador da Grifinória). Isso leva Ronnie, Hermione e Harry a suspeitarem de Snape. 

Próximo do fim do ano eles resolvem ir atrás da pedra passando por desafios que nem mesmo bruxos adultos seriam capazes de passar e Harry acaba descobrindo que quem realmente quer roubar a pedra é o professor Quirrell, que dá aula de Defesa Contra Antes das Trevas e que guarda em baixo de seu turbante a última parte de Voltemort.

A narração é impecável, sem duvida alguma! Eu não gostava muito de livros em terceira pessoa porque sempre achei que era difícil sentir o sentimentos do personagem, mas em Harry Potter eu percebi que estava completamente enganada. O narrador, apesar de ser em terceira pessoa, segue sempre pelos olhos do Harry e nada que o menino não sabia é revelado até que ele saiba, assim como a gente não tem ideia do que os outros personagens estão pensando.

O final é... Bem, eu não costumo contar o final e não fazer isso agora, apesar de saber que você deve ter, no minimo, visto o filme. Não preciso dizer "leia", né? A J.K criou um mundo que faz você ser transportado para dentro das páginas e pedir para não soltar o livro até descobrir o que vai acontecer. 

Classificação Final:

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