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Além de Palavras, Sentimentos: A Eterna Magia do Natal

A Eterna Magia do Natal

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Oie Pessoal! Sentiram minha falta?
Como estão as festas?! Espero que estejam ótimas!
Hoje vou falar menos e fazer mais textos, já que estou de saída. Vou passar o natal na casa da minha avó! *CasaDeVóSóTemComidaBoa*
Para comemorar o natal, resolvi fazer um texto sobre ele! Acabou de sair do forno *-*
Espero que gostem. Desejo a todos um feliz natal e que ele seja repleto de magia!
A Eterna Magia Do Natal
Em um orfanato de uma pequena cidade, havia muitas crianças com sonhos e inspirações, mas entre tantas, uma era especial. Enquanto umas sonhavam com brinquedos e outras com doces, esta pequena menininha sonhava com uma família.
Estava nevando quando fora abandonada na frente da porta do orfanato. Poderia ser uma noite como outra qualquer, mas não era. Era dia 25 de Dezembro.
Ela era muito pequena, um bebê de alguns meses, mas fora muito bem tratada no novo lar. Todos que lá moravam nunca deixaram que ela esquecesse seu passado. Cresceu com a famosa data em sua mente, não por ser um dia especial, mas por ser o dia em que fora deixada num orfanato totalmente sem rumo.
O grande choque de ter sido abandonada no dia do Natal fez com que sua cabeça amadurecesse depressa demais para sua idade. Os anos se passaram e ela nunca comemorou aquele dia, era um dia negro para ela. Ela era uma menina com alma de velha, vivia tristonha. Não pensava em brincar nem nada do tipo, não acreditava no natal.
Certo dia, um homem, que aparentava seus 40 anos, foi visitar o tal orfanato. Era solteiro, solitário, mas sempre sorridente. Ao contrário da menininha, ele era vivo por dentro e por fora, parecia ter cabeça de criança quando o assunto era natal. Ainda era dia 2 de dezembro, mas ele sentia o sentimento do natal fazer seu coração mais forte como se fosse dia 25.
Distribuiu presentes para todas as crianças, e ficou muito feliz em ver a magia do natal rodeando aquele lugar. Porém ficou incomodado ao ver a tristonha menina que não se alegrara ao ganhar uma boneca.
Intrigado, resolveu pesquisar, perguntou a todos que moravam por lá, o que acontecera com ela.
- Ela foi abandonada no dia do natal há quatro anos. Nunca comemorou a data. Não há nada no mundo que faça com que ela fique feliz neste dia. - Respondeu uma senhora que cuidava das crianças.
- Como pode? O natal é tão incrível! É o dia mais feliz do ano. É como um segundo aniversário! Não é possível que exista alguém que não acredite na magia do natal. - Disse o rapaz, com os olhos brilhando.
- Pois existe. - Então a senhora apontou para a garotinha. - Talvez, seja alguém como você que ela precisa.
- Do que a senhora está falando?
- Esta menina espera por uma família há anos. Nunca foi adotada por ser muito tristonha. Quem sabe você consiga mudar isso.
- Eu? Por que eu? Não sou uma mãe, não levo jeito com crianças!
- Mas eu vi o quanto ela te encantou, e sei que existe um coração aí dentro que deseja ter um filho.
- Admito que esta garotinha me encantou muito. - Suspirou o homem. - Mas eu nunca cuidei de crianças antes, eu quero o melhor para ela, não o pior. Talvez eu não seja a pessoa certa.
- Só pelo fato de você se importar, se preocupar e se encantar com ela, já faz de você mais do que ideal.
Depois de muito pensar, ele foi embora. Tinha um novo sonho em mente. E faria tudo para que isso acontecesse.
O dia negro chegou, era dia 25 de dezembro. Lá estava a pequenina chorando, triste por comemorar novamente mais um ano de seu abandono.
Porém, este ano foi diferente. Ouviu-se o toque da campainha. E aquele mesmo homem surgiu da porta, vestido de papai noel. Encantou todas as crianças que estavam lá, menos aquela menina. Então ele caminhou até ela, abaixou para que ficasse bem diante da garotinha e disse:
- Quero fazer de você a minha família, quero dar a magia de natal para você. Quero adotá-la, pequenina, e fazer do natal uma data tão especial pra você como é para mim.
Pela primeira vez, durante aquele tempo todo, todos puderam ver os olhos da garotinha brilhar de alegria. Seria adotada, por um homem que acredita no natal mesmo depois de velho. Teria uma família, no mesmo dia que acreditava ser uma data negra. A chama do natal voltara a brilhar em seu coração e nunca mais apagaria depois daquele dia.

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